Por Marcio Maranhão
Depois
de perderem suas casas em uma das maiores enchentes da historia de
Araioses e outras selecionados a partir de critérios de renda e risco
social, famílias beneficiadas pelo programa Federal de moradia popular
Minha Casa Minha Vida, aguardam a mais de seis meses uma atitude das
autoridades diante da invasão e depredação das residências. Que mais do
que uma moradia digna para esses cidadãos araiosenses, representam um
sonho que agora eles estão vendo ser destruído.
A invasão ocorreu no mês de Abril, no mesmo período, ocorria à
desocupação do terreno do IFMA pela policia e agentes da prefeitura. Na
época conversamos com vários invasores e estes confirmaram que foram
autorizados a ocuparem as casas por gente da prefeitura. Reveja matéria aqui.
Passado todo esse tempo, os beneficiados estão indignados com a ausência
da prefeitura e morosidade da justiça em dar uma resposta que possa
amenizar o sofrimento destas famílias, que atualmente residem em casas
de familiares ou em casas improvisadas construídas com barro. Sem
condições de resistir mais um inverno, com risco de desabamento, os pais
dessas famílias temem pela segurança, principalmente das crianças e dos
idosos, que sem terem onde deixarem tem que morarem todos juntos nessas
casas em situação de total precariedade.
Em conversa com nossa equipe, a beneficiada senhora Ivonete, fez um
apelo para a senhora prefeita e seu pai Manin visitarem as cinquenta
famílias beneficiadas e relacionadas abaixo, para comprovarem com seus
próprios olhos a situação urgente e de extrema necessidade destes pais e
mães, que estão reclamando apenas o seu direito já conquistado de
poderem morar com o mínimo de dignidade.
Com o exposto, os manifestantes que desejavam apenas ouvir da própria
prefeita o que está sendo feito para resolver o problema; encontraram
uma prefeitura fechada e fortemente arrodeada de seguranças. A senhora
Clécia ainda foi intimidada por um suposto sargento de Santa Quitéria,
que pegou bruscamente em seu braço querendo fazê-la calar as palavras de
ordem gritadas uníssonas pelos presentes.
Marcio Maranhão